Os pensamentos flanam numa dança rítmica, leve e fugidia
Livres por assim dizer
Brincam de ir e vir E eu aqui
En lou que cen do
Trocando os pés na coreografia da dança que faço entocada nessa prisão de portas abertas
No duplo papel De escrava e amante da liberdade
Caçadora dos meus próprios devaneios que vêm a milhão e vão sem apego
Um coração a galope Transbordante Transcendente Indecente Que foge Desesperadamente do desvendamento