Receber a notícia de que alguém morreu me sensibiliza muito para a vida. Eu, que tanto amo meus dias e sonhos reais, me dou conta de que sou efêmera. Como um dente-de-leão que, pego desprevenido pelo mais leve sopro, desconstitui-se por inteiro. Mas tão lindos são os dentes-de-leão...
E só de imaginar que a morte pode significar um voo intenso em direção à liberdade, o coração aquieta. E, iminentemente, eu prometo: minha alforria vai acontecer em vida.

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